E mais uma vela se apagou no Mundo.
Suavemente, sem agitação.
Foi neste dia de grande tristeza
Que perdi a minha Barbie do Gerês,
A minha querida Inês.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Conforto
Hoje o meu jantar vai ser isto. Nada melhor do que uma pizza bem quentinha quando estamos em baixo e a precisar de algum conforto.
Vou experimentar as do Jumbo. Bom aspecto, vamos lá ver o sabor. Mas só de olhar para elas... nhami!
Vou experimentar as do Jumbo. Bom aspecto, vamos lá ver o sabor. Mas só de olhar para elas... nhami!
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
À Sombra da Bananeira...
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Situação Urgente
Os Deolinda criaram o hino da minha geração. Somos a chamada "Geração à Rasca" e já estamos fartos disto. Que parvos que somos, quando estudamos para sermos escravos!
Aqui fica a letra e a música. Letra para reflexão, música para inspiração. Até uma Cabeça de Madeira se preocupa com o seu futuro...
Deolinda - Parva que sou
Música e letra: Pedro da Silva Martins
Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Aqui fica a letra e a música. Letra para reflexão, música para inspiração. Até uma Cabeça de Madeira se preocupa com o seu futuro...
Deolinda - Parva que sou
Música e letra: Pedro da Silva Martins
Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Carro de Madeira
Neste momento estou sem carro. Já estou com muitas saudades de andar nele, a ouvir uma boa musiquinha. Malditas sejam as estradas molhadas!
Quando o meu querido chegar a casa, eis a música que no seu rádio vai tocar. Ele sempre gostou muito dos Police! Sai à dona, que é a maior fã deste grupo inglês!
Quando o meu querido chegar a casa, eis a música que no seu rádio vai tocar. Ele sempre gostou muito dos Police! Sai à dona, que é a maior fã deste grupo inglês!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Leitura de Pinho
Ontem à noite li um conto. Intitulava-se The Curse of the Golden Cross de G.K. Chesterton.
Os meus pais já me tinham falado no Padre Brown, um pároco católico que resolve mistérios. Um verdadeiro detective. As suas descobertas funcionam mais por intuição do que por outras coisa, mas acaba sempre por arranjar uma solução.
The Curse of the Golden Cross mostra-nos um assassinato, um túmulo, uma relíquia e uma maldição. Não vos vou contar mais pormenores para não estragar a leitura. Apenas vos recomendo a obra The Incredulity of Father Brown para que se deliciem com os vários contos que Chesterton escreveu.
Os meus pais já me tinham falado no Padre Brown, um pároco católico que resolve mistérios. Um verdadeiro detective. As suas descobertas funcionam mais por intuição do que por outras coisa, mas acaba sempre por arranjar uma solução.
The Curse of the Golden Cross mostra-nos um assassinato, um túmulo, uma relíquia e uma maldição. Não vos vou contar mais pormenores para não estragar a leitura. Apenas vos recomendo a obra The Incredulity of Father Brown para que se deliciem com os vários contos que Chesterton escreveu.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Carro de Madeira
Se tivesse esta música num CD, era o que ouvia hoje à noite no carro.
Peço desculpa o videoclip não ser muito interessante, mas quando os filmes os mostravam em concerto não se ouvia a flauta, sendo esta essencial na música.
Que grande banda! E eu vi-os ao vivo no Pavilhão Atlântico em 2000. O Ian Anderson já não tinha esta voz espectacular, mas, mesmo assim, foi um concerto extraordinário!
Peço desculpa o videoclip não ser muito interessante, mas quando os filmes os mostravam em concerto não se ouvia a flauta, sendo esta essencial na música.
Que grande banda! E eu vi-os ao vivo no Pavilhão Atlântico em 2000. O Ian Anderson já não tinha esta voz espectacular, mas, mesmo assim, foi um concerto extraordinário!
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Leitura de Pinho
Não sei o que desgosta
A minha alma doente.
Uma dor suposta
Dói-me realmente.
Como um barco absorto
Em se naufragar
À vista do porto
E num calmo mar,
Por meu ser me afundo,
Pra longe da vista
Durmo o incerto mundo.
Fernando Pessoa
Conforto
Acabei mesmo agora de comer um chessecake de amoras e groselha. Foi comprado na pastelaria Garrett, no Estoril. Que coisa divinal!
Fica aqui a receita de um parecido (mas não tão bom quanto aquele que eu comi.).
http://www.nigella.com/recipes/view/cherry-cheesecake-34
Fica aqui a receita de um parecido (mas não tão bom quanto aquele que eu comi.).
http://www.nigella.com/recipes/view/cherry-cheesecake-34
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
À Sombra da Bananeira...
A minha cara amiga Maria Ribeiro acabou de me mostrar este fantástico filme. Simples, mas fantástico.
Começou por dizer que era a minha cara e acrescentando (passo a citar) "És tão tuuuuu!" E de facto é verdade. Para além de ser um elogio à língua em si, é, também, um elogio à vivência e ao prazer.
Adorei a comparação comigo, e à Maria Ribeiro a agradeço!
Carro de Madeira
A minha banda preferida de todos os tempos. A minha eterna companhia no carro! Há muitos CDs que eu vou pondo e tirando do porta-luvas. Mas há sempre pelo menos um dos Aerosmith.
Esta é a música que me está a apetecer ouvir hoje. É sensacional!
Esta é a música que me está a apetecer ouvir hoje. É sensacional!
Leitura de Pinho
Ontem à noite, estava eu na cozinha sem fazer nada, quando decidi ir até ao escritório procurar um livro para me distrair.
Vasculhei todos os cantos na tentativa de encontrar um do Zola que me tinha sido recomendado. Quando já estava quase a desistir, olhei para a estante de cima no canto superior direito e vi uma lombada muito branca, novinha em folha.
O título chamou a minha atenção. Gosto de Paris. Nunca li nada do Hemingway. Pensei "O Zola vem a seguir a este.".
Isto promete...
Vasculhei todos os cantos na tentativa de encontrar um do Zola que me tinha sido recomendado. Quando já estava quase a desistir, olhei para a estante de cima no canto superior direito e vi uma lombada muito branca, novinha em folha.
O título chamou a minha atenção. Gosto de Paris. Nunca li nada do Hemingway. Pensei "O Zola vem a seguir a este.".
Isto promete...
Conforto
Hmmmmmmm estes ainda tenho que experimentar fazer, mas devem ser delicious!!
http://www.nigella.com/recipes/view/chocolate-cherry-cupcakes-144
http://www.nigella.com/recipes/view/chocolate-cherry-cupcakes-144
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Leitura de Pinho
sábado, 5 de fevereiro de 2011
À Sombra da Bananeira...
...é onde se vê os melhores filmes!
Este marcou a minha infância. Ainda hoje vibro quando oiço a Aurora Miranda a cantar "Os Quindins de Yaya".
"A Caixinha de Surpresas" é um filme divinal! Walt Disney sabia mesmo como pôr uma criança a rir!
Neste filme, Donald e Zé Carioca mostram-nos o lado mais alegre do Brasil! Lembro-me de estar em casa do meu avô António a ver este filme. Ao pobre do Donald acontecia-lhe tudo - ou levava com um objecto na cabeça, ou era projectado para o outro lado da rua...só sei que era ele quem me fazia rir nessas tardes passadas nas Fontainhas.
Aqui vos deixo um excerto do filme.
Este marcou a minha infância. Ainda hoje vibro quando oiço a Aurora Miranda a cantar "Os Quindins de Yaya".
"A Caixinha de Surpresas" é um filme divinal! Walt Disney sabia mesmo como pôr uma criança a rir!
Neste filme, Donald e Zé Carioca mostram-nos o lado mais alegre do Brasil! Lembro-me de estar em casa do meu avô António a ver este filme. Ao pobre do Donald acontecia-lhe tudo - ou levava com um objecto na cabeça, ou era projectado para o outro lado da rua...só sei que era ele quem me fazia rir nessas tardes passadas nas Fontainhas.
Aqui vos deixo um excerto do filme.
Conforto
Para uma cabeça de madeira, a comida serve muitas vezes como um conforto. Aqui publicarei algumas das refeições que me estão a apetecer e que me proporcionam verdadeiros momentos de prazer!
Esta eu já experimentei fazer e fica soberba! Uma pavlova (nome inspirado na bailarina russa Ánna Pávlova) de chocolate e framboesas.
É daquelas sobremesas que se derretem na boca e nos fazem chorar por mais. Muito fácil e difícil de não gostar.
Aqui vos deixo o link com a receita. Enjoy!
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Leitura de Pinho
Nesta rubrica, apresentarei obras que estou a ler ou que li e deixaram marca.
Começo por vos mostrar o livro que me acompanha todas as noites, desde há cerca de duas semanas, e me traz verdadeiros momentos de prazer.
Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, tem-se revelado uma obra-prima! Uma visão (tanto positiva, como negativa) do progresso, uma ilustração do enclausuramento das relações e uma interpretação da vida rural brasileira.
Gabriela é a mulher que todas nós queremos ser - inocente, alegre, independente e feliz.
Quanta alegria há em Gabriela! Apetece-nos a todos cantar:
"O cheiro de cravo,
a cor de canela,
eu vim de longe,
vim ver Gabriela."
Gabriela é a verdadeira cabeça de madeira!
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Quando a coisa é séria...
...até uma cabeça de madeira se preocupa.
Um regime ditatorial nunca é bem sucedido e o povo sabe disso. O fim é sempre algo inevitável, nem que surja 30 anos depois.
Mubarak está entre a espada e a parede e a distância entre as duas é cada vez menor.
http://www.ionline.pt/conteudo/102523-egipto-jovens-nao-sucumbam-aos-rumores-das-televisoes
Um regime ditatorial nunca é bem sucedido e o povo sabe disso. O fim é sempre algo inevitável, nem que surja 30 anos depois.
Mubarak está entre a espada e a parede e a distância entre as duas é cada vez menor.
http://www.ionline.pt/conteudo/102523-egipto-jovens-nao-sucumbam-aos-rumores-das-televisoes
Carro de Madeira
Nesta rubrica, irei postar músicas que passam num carro que não é bombardeado pelas rádios - sim, porque um carro de madeira tem que ter sempre um leitor de CDs. Assim só ouvimos o que queremos. Se, mais tarde, quisermos entrar em contacto com o Mundo real, aí já é outra conversa.
Começo, então, por vos mostrar o que vai tocar no meu carro amanhã de manhã.
Começo, então, por vos mostrar o que vai tocar no meu carro amanhã de manhã.
O Porquê
Muitas são as vezes que ouvimos que fulano tal é uma cabeça oca, que só tem ar no cérebro ou que é uma cabeça de madeira. Que tudo o que dizem tem pouca substância, caindo muitas vezes na futilidade.
Uma cabeça de madeira não é assim. A pessoa filtra apenas o que lhe interessa, deixando o resto passar. Muitas vezes o que deixa passar pode até ser importante. Mas uma cabeça de madeira não se quer preocupar. Uma cabeça de madeira pode estar atenta ao que se passa à sua volta, ver tudo o que lhe é impingido pelas televisões, jornais e computadores, mas não exteriorizar a sua opinião ou preocupação. Quer apenas estar sossegada, vivendo os seus pensamentos mais reconfortantes.
As crianças são cabeças de madeira! Elas podem até perceber que os pais estão zangados um com o outro, que a avó está mais doente, que o irmão está irritado com qualquer coisa, mas limita-se apenas a continuar a brincar com o carrinho ou com o lego. Só quando vê que a situação é insustentável é que decidem reagir, enfrentar o problema de frente.
Esta é a atitude de uma verdadeira cabeça de madeira. Há sempre uma preocupação no inconsciente, sendo esta abafada pelo prazer.
Este é um blog que ilustra os prazeres de uma cabeça de madeira e que elogia todos aqueles que colocam o prazer em primeiro lugar e não a preocupação.
Uma cabeça de madeira não é assim. A pessoa filtra apenas o que lhe interessa, deixando o resto passar. Muitas vezes o que deixa passar pode até ser importante. Mas uma cabeça de madeira não se quer preocupar. Uma cabeça de madeira pode estar atenta ao que se passa à sua volta, ver tudo o que lhe é impingido pelas televisões, jornais e computadores, mas não exteriorizar a sua opinião ou preocupação. Quer apenas estar sossegada, vivendo os seus pensamentos mais reconfortantes.
As crianças são cabeças de madeira! Elas podem até perceber que os pais estão zangados um com o outro, que a avó está mais doente, que o irmão está irritado com qualquer coisa, mas limita-se apenas a continuar a brincar com o carrinho ou com o lego. Só quando vê que a situação é insustentável é que decidem reagir, enfrentar o problema de frente.
Esta é a atitude de uma verdadeira cabeça de madeira. Há sempre uma preocupação no inconsciente, sendo esta abafada pelo prazer.
Este é um blog que ilustra os prazeres de uma cabeça de madeira e que elogia todos aqueles que colocam o prazer em primeiro lugar e não a preocupação.
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